A gravura é uma linguagem complexa, possibilitando diversas formas e materiais para serem trabalhados. Entretanto, graças a essa vastidão de possibilidades, acaba se tornando uma das linguagens mais democráticas dentro das artes visuais.
As possibilidades são muitas, de madeira, linóleo, isopor e até caixa de leite! A seguir, algumas dicas para você montar o seu ateliê perfeito.
Sobre os Materiais:
1. Matrizes: Como comentado anteriormente, a gravura nos dá abertura para experimentação, começando pelas matrizes. Os materiais clássicos de matriz como madeira (xilogravura) e linóleo (Linoleogravura) podem ser gravados em casa, porém apenas com o auxílio de goivas. Caso você não tenha acesso a estes materiais, aqui vai algumas opções alternativas para se trabalhar com a gravura em casa:
● Isopor (pode ser reciclado desses de presunto, queijo, etc.)
● Caixa de leite (higienizada)
● CD
● Objetos apropriados do cotidiano (deixe sua criatividade fluir, TUDO é matriz!)
2. Goivas: As goivas utilizadas na produção de uma gravura são os materiais mais inacessíveis da linguagem, sendo de difícil acesso e muitas vezes caros. Porém, existem outras possibilidades mais acessíveis! Pontas secas como lápis, agulhas, palitos de dente, entre outros, podem ser utilizados para gravação das matrizes de Isopor, CD e Caixa de leite. Além das pontas secas, também é possível utilizar materiais cortantes como estiletes, bisturis e tesouras para trabalhar nas matrizes de Madeira e Linóleo.
3. Impressão: Para impressão dos seus trabalhos esqueça as prensas antigas e enormes! É possível substituí-las com a ajuda de um Baren ou até de uma colher de pau, dando um resultado tão bom quanto.
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